Livro Décimo Quarto

Capítulo 1 – Após a morte da rainha Alexandra, Hircano e Aristobulo, seus filhos, travam uma batalha. Aristobulo vence, e eles fazem um tratado: a coroa fica com Aristóbulo e Hircano contenta-se com a vida privada.

Mostramos no livro precedente qual foi a vida e a morte da rainha Alexandra. Falemos agora do que aconteceu em seguida, pois devemos cui­dar em nada omitir, por negligência ou por esquecimento. Embora aqueles que fazem a narração de fatos históricos e procuram esclarecer as coisas que o tempo obscureceu não se devam descuidar da… ler mais »

Capítulo 3 – Aristóbulo é obrigado a se retirar para a fortaleza de Jerusalém. O rei Aretas aí vem cercá-lo. Impiedade de alguns judeus, que apedrejam Onias, um homem justo, e castigo que recebem por esse crime.

O rei Aretas, levado pelas promessas de Hircano, atacou Aristóbulo com um exército de cinqüenta mil homens, deu-lhe combate e o venceu. Vários ju­deus passaram imediatamente para o lado de Hircano. Aristóbulo, vendo-se aban­donado desse modo, fugiu para o Templo, em Jerusalém. Aretas foi sitiá-lo com todo o seu exército, fortalecido ainda pelo povo, que… ler mais »

Capítulo 4 – Escauro, mandado por Pompeu, é conquistado por Aristobuio. O reiAretas é obrigado a levantar o cerco de Jerusalém. Aristobuio ganha uma batalha contra Aretas e Hircano.

Nesse mesmo tempo, Pompeu, estando empenhado na guerra da Armênia contra Tigrano, mandou Escauro para a Síria. Quando este chegou a Damasco, que pouco antes havia sido capturada por Metelo e por Lólio, resolveu entrar na judéia. Estando a caminho, encontrou-se com embaixadores que vinham a ele tanto da parte de Aristobuio quanto da de… ler mais »

Capítulo 5 – Pompeu vem à Baixa Síria. Aristobulo manda-lhe um rico presente. Antípatro vem procurá-lo da parte de Hircano. Pompeu escuta os dois irmãos e deixa a questão deles para resolver depois que subjugar os nabateenses. Aristobulo, sem esperá-lo, retira-se para a judéia.

57A. Pouco tempo depois, Pompeu veio a Damasco e visitou a Baixa Síria, onde os embaixadores de toda a Síria, do Egito e da Judéia vieram encontrá-lo. Aristobulo mandou-lhe uma vinha de ouro no valor de quinhentos talentos. Estrabão de Capadócia faz menção desse magnífico presente nestes termos: “Vi­eram embaixadores do Egito que apresentaram a… ler mais »

Capítulo – 7 Aristóbulo arrepende-se, vem procurar Pompeu e conversa com ele. Os soldados de Aristóbulo recusam-se a dar o dinheiro que este havia prometido, bem como a receber os romanos em Jerusalém. Pompeu o retém prisioneiro e sitia o Templo, para onde os partidários de Aristóbulo se haviam retirado.

O primeiro lugar onde Pompeu acampou foi Jerico, região abundante em palmeiras e onde cresce o bálsamo, que é o mais precioso de todos os perfu­mes, destilado de arbustos que o produzem mediante incisões com pedras bem afiadas. No dia seguinte, ele avançou para Jerusalém, e então Aristóbulo arrepen­deu-se do que havia feito. Foi procurá-lo,… ler mais »

Capítulo 8 – Pompeu, depois de um cerco de três meses, toma o Templo de assalto, mas não o saqueia. Diminui o poder dos judeus. Deixa o comando do exército a Escauro. Leva Aristóbulo prisioneiro a Roma, com Alexandre e Antígono, seus dois filhos, e suas duas filhas. Alexandre escapa da prisão.

A cidade de Jerusalém estava dividida. Uns diziam que era preciso abrir as portas a Pompeu. Os do partido de Aristóbulo afirmavam, ao contrário, que deviam fechá-las e se preparar para a guerra, pois ele era mantido prisioneiro. E, sem adiar mais, apoderaram-se do Templo, destruíram a ponte que o unia à cidade e resolveram… ler mais »

Capítulo 9 – Antípatro serve proveitosamente a Escauro na Arábia.

Escauro marchou com o seu exército para Petra, capital da Arábia, e, como as passagens e os caminhos para lá eram muito difíceis, os soldados, acos­sados pela fome, saqueavam os países da redondeza. Antípatro fez com que lhes trouxessem da Judéia, por ordem de Hircano, trigo e outras coisas necessárias. Sendo Hircano muito conhecido de… ler mais »

Capítulo 10 – Alexandre, filho de Aristóbulo, arma-se n ajudéia e fortifica as praças. Gabínio derrota-o numa batalha e o cerca no castelo de Alexandriom. Alexandre entrega-lhe o castelo e outras praças.

Pouco tempo depois, Gabínio, general do exército romano, veio à Síria, onde fez coisas dignas de memória. Hircano, sumo sacerdote, desejou reconstruir os muros de Jerusalém, que Pompeu havia destruído, mas foi obstado pelos romanos. Alexandre, seu sobrinho, filho de Aristóbulo, reuniu e armou na Judéia dez mil ho­mens de infantaria e mil e quinhentos… ler mais »

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